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Tireoide: conheça as doenças relacionadas a essa glândula e como fazer o autoexame

Tireoide saudável

Pequena mas de extrema importância, a tireoide mantém a temperatura do corpo regulada e o funcionamento de órgãos vitais como coração, cérebro, fígado e rins. Ela comanda essas funções por meio dos hormônios que produz: o T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo. Então, cuidar da sua saúde também é zelar pela sua tireoide. Conhecer doenças relacionadas a esta glândula e seus sintomas pode evitar problemas futuros.

Dra Mariana Costa Valente Endocrinologista Tireoide

Hipotiroidismo

O paciente acometido por esta doença tem a tireoide funcionando de forma mais lenta. Entre seus principais sintomas estão depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue. Quando não tratado, pode reduzir a performance física e mental do adulto e aumentar as chances de problemas cardíacos. O tamanho da glândula pode estar aumentado (bócio) ou reduzido nestes casos. A causa mais comum de hipotireoidismo no mundo é a deficiência de iodo. Já causa mais comum de hipotireoidismo no Brasil, onde existe a suplementação de iodo no sal de cozinha, é a tireoidite de Hashimoto. A tireoidite de Hashimoto é uma inflamação da tireoide, ocasionada por uma alteração no sistema imunológico, frequentemente levando a uma menor produção de hormônios tireoidianos. Recém-nascidos podem apresentar hipotireoidismo congênito, o teste do pezinho é o exame certo para descartar essa possibilidade. O tratamento do hipotireoidismo, de uma forma geral, é a reposição de hormônios tireoidianos em doses individualizadas.

Hipertiroidismo

Diferente do Hipotiroidismo que a glândula atua de uma forma mais lenta, no hipertiroidismo a tireoide está acelerada, produzindo os hormônios em excesso. Entre as características das pessoas acometidas por essas doenças estão: sensação de calor, aumento da transpiração, fraqueza muscular, mãos trêmulas, batimentos cardíacos acelerados, cansaço, perda de peso, diarreia, irritabilidade ou ansiedade, problemas dos olhos, irregularidade menstrual e infertilidade. A causa mais comum do hipertiroidismo é a doença de Graves, que ocorre quando o sistema imunológico "ataca" a tireoide, fazendo com que a glândula produza mais hormônios. O tamanho da glândula encontra-se aumentado (bócio), em grande parte dos casos. Tanto a Tireoidite de Hashimoto quanto a doença de Graves possuem predisposição genética semelhante, sendo muitas vezes encontrado em uma mesma família pessoas apresentando estas duas diferentes formas de doença tireoidiana. Nódulos autônomos, que produzem hormônios, também podem ser a causa do hipertireoidismo. O tratamento do hipertireoidismo depende de cada caso e pode ser medicamentoso, cirúrgico ou terapia com iodo radioativo.

Câncer de tireoide

Esta pequena glândula em formato de borboleta também pode desenvolver tumores que são classificados como benignos em 90% dos casos, ou malignos. Muitos pacientes com câncer de tireoide não apresentam sintomas. Estão no grupo de risco pessoas com mais de 40 anos, com histórico familiar desta doença, possuir um nódulo grande ou que se desenvolveu muito rápido e pessoas que se submeteram a tratamentos com radiação para a cabeça, pescoço ou tórax, especialmente na infância ou adolescência. O tipo mais comum de câncer de tireoide é o Papilífero que atinge duas vezes mais mulheres entre 30 a 50 anos. Quando detectado no estágio inicial (tumor com menos de 1 cm) as chances de cura chegam perto dos 100%. Por isso o diagnóstico precoce é tão importante.

Existe autoexame de tireoide?

Sim, existe! E você vai precisar apenas de um copo com água, um espelho e seguir esses passos retirados do site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia:

1. Segure o espelho e procure no seu pescoço a região logo abaixo do Pomo de Adão (popularmente conhecido como gogó). Sua tireoide está localizada aí;

2. Estenda a cabeça para trás para que esta região fique mais exposta. Focalize-a pelo espelho;

3. Beba um gole de água e engula;

4. Com o ato de engolir, a tireoide sobe e desce. Observe se há alguma irregularidade ou modulação nesta região. Atenção: Não confunda a tireoide com seu Pomo de Adão. Repita este teste várias vezes até ter certeza;

5. Ao notar alterações ou em caso de dúvidas, procure seu Endocrinologista.

Precisa realizar exames de rotina ou está apresentando algum sintoma listado neste texto?

A Dra Mariana Costa Silva Valente (CRM-SC 15060 RQE 10711) é especialista em endocrinologia e pode ajudar você.

Entre em contato com a nossa equipe pelo telefone (48) 3365-4239! http://bit.ly/WhatsHarmoniza


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